Nem tudo nesta vida podemos tirar vantagens, principalmente de querer voltar ao tempo. O qual eu acho, sinceramente, ser o sonho de todo mundo, eu acredito. No entanto, eu também acredito que, voltar ao passado não seria a solução dos nossos problemas, ou da nossa felicidade ou até mesmo acreditar, que poderíamos mudar o rumo do nosso destino. A única coisa, eu suponho, que volta ao passado, é a vontade de voltar. No mais, são apenas as lembranças que ficam. E todos nós, habitantes deste planeta espetacularmente mágico, possuímos reminiscências de um passado essencial; e que foi através desse decurso, que conseguimos, que adquirimos, que conquistamos, que alcançamos e do qual ganhamos a experiência de vida, que possuímos nos dias de hoje. Contudo, mesmo assim, achamos as vezes, vamos dizer, através de uma atitude meio egoísta, que poderíamos ser melhores seres humanos, se tivéssemos a chance de mudar o trajeto do nosso destino.
Na minha opinião, eu creio que, para tudo tem um significado em nossa vida. Imagine se voltássemos ao nosso passado? Quem sabe, para concertar um erro, que talvez naquela época, nem era considerado um “erro”. Se isso acontecesse, o nosso presente não existiria, pois tudo mudaria totalmente. Desastre!
‘Será que esse trabalho todo valeria a pena?’
Eu acho que a resposta seria “absolutamente não”.
*E por que eu voltaria ao tempo?
Só para mudar a minha atitude para com meu pai? Para poder dizer a ele: “Que eu não quis dizer o que eu disse?”.
Tarde demais, rebeliões de adolescentes são impossíveis de serem mudadas. Fato.
Ou, quem sabe, dizer para o meu ex, que ele foi o maior erro de minha vida?
Bom, foi graças a ele que eu aprendi a julgar melhor os homens e descobrir que, nem todos eles são iguais. Há sempre homens bons e íntegros. Fato.
Ou, talvez, dizer para aquela pessoa, a qual riu na minha cara, quando eu comentei, toda entusiasmada, sobre os meus sonhos?
Mas por que eu teria esse trabalho? A melhor vingança não são as palavras e sim, os gestos e atitudes.
Ou, por acaso, apenas para dizer para “mim’ mesma, que eu ficaria muito bem?
Por que eu faria isso? Estragaria tudo, pois surpresas nos surpreende mais do que algo planejado. Fato.
E não faria sentido algum, querermos voltar ao passado, porque o que foi feito, não pode ser desfeito, pelo menos as palavras. Cicatrizes do passado nos deixa mais determinados, principalmente se conquistarmos os objetivos do nosso presente momento. Sem mencionar que, as nossas falhas nos ajudam em nossas conquistas; nos ajudam a ver o mundo através de um ângulo diferente; nos ajudam a descobrir, que todos nós somos diferentes e com personalidades diversas, mas tudo bem; nos ajudam a educar nossos filhos para viver num mundo diversificado; e que no dia a dia, aprendemos mais com a nossa existência.
Com o passar do tempo, com o passar da idade, juntamente com as nossas experiências, a nossa presença nesse mundo não é por um acaso, e sim, apenas uma viagem ao tempo, onde não só podemos aprender a ser melhores indivíduos, mas sim, dividir os nossos conhecimentos com os mais jovens.
Se pensarmos bem, tudo pode ser irrelevante, a não ser se você souber transformar o ‘insignificante’ para o inestimável. O qual não seria difícil como parece.
No meu ponto de vista; devemos traduzir o passado como um ensinamento; apreciar o presente como um aprendizado, assim melhores coisas virão para o nosso futuro. Mas quem vai saber sobre o que vai acontecer no futuro? Ninguém. Fato.
Como sendo uma ateísta, eu sempre sou julgada, mas tudo bem, não me importo, é natural. No entanto, eu não julgo as pessoas por suas crenças, culturas, cores ou por seus modos. E eu sinceramente acho que, todos nós somos o que somos e isso não tem problema. Contudo, nem todos pensam como eu, mas isso também não importa, porque ninguém tem que pensar do mesmo jeito que todo mundo. Mesmo assim, nem todo julgamento é recíproco. Às vezes julgamos antes mesmo de conhecermos a pessoa, mas o que importa mesmo, é a pessoa em si e não o que ela faz ou fez, ou simplesmente deixou de fazer.
No mundo em que vivemos não existe ninguém melhor do que o outro, mas para muitos, esta minha opinião pode ser contraditória. “Não sei por quê”, mas e daí?
Cada um de nós possuímos uma fisionomia, um formato, um tamanho e uma individualidade diferenciada um do outro. E claro, não é necessariamente ilegal gostarmos ou termos opiniões diferentes, mas temos que, pelo menos tentar respeitar a originalidade de cada um.
Sinceramente eu não me importo de como as pessoas pensam sobre mim ou de como elas me julgam. Mas houve uma época, há muito tempo atrás, que isso me afetava bastante, mas hoje, após ter conquistado experiências incríveis, isso tudo tornou-se absolutamente desimportante. Mas eu não posso negar, que durante a minha adolescência, tudo isso me deixava triste. Entretanto, foi através dos meus desapontamentos e fraquezas, que me fizeram tornar-me a mulher que eu sou hoje. E é por isso que eu nunca desejo, de forma alguma, voltar ao meu passado, porque tudo o que aconteceu comigo durante aquele tempo, fez com que eu aprendesse uma lição de vida extraordinária. E mesmo que a minha lista de conquistas seja grande, eu ainda planejo explorar mais, os campos do universo. Esse é o meu intuito.
“Conquistas não tem limites ou barreiras, precisamos apenas ter coragem, determinação, tenacidade, persistência, resiliência...e isso é apenas um pouco do que precisamos para vencermos”.
Eu sempre digo para os meus filhos: “Vocês podem conquistar um pouco de tudo, se lutarem, mas vocês têm que botar em prática e acreditar no seu potencial. E nunca subestime a capacidade de ninguém”.
Como diz o ditado: “Quem vê cara, não vê coração”.
“Tudo podemos, basta acreditarmos no poder de nossa habilidade e conhecimento”.
Girleise Martins-Jones
(Gigi Jones)
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